Compulsão Alimentar

A professora de dança:

Elisabeth C. Wajnryt Aventuras de Mari e Ana, Compulsão Alimentar

Ana: Um dia, percebi que uma das professoras de dança mais ”gracinha” que eu tive estava fazendo uma dieta bem restrita para perder uns quilinhos extras. Então contei a ela sobre tudo que andei aprendendo neste processo de vencer minha compulsão alimentar, especialmente sobre os sinais internos de fome, seletividade e saciedade.

Mari: E aí, o que aconteceu?

Ana: Algum tempo depois, ela estava em forma e pensei que tivesse seguido a dieta que estava fazendo. Então ela veio me contar:
“Você sabe Ana, você me falou aquelas coisas na hora certa. Aquela dieta já estava “indo pro brejo”. Eu não agüentava mais comer aquela comida e estava avançando em tudo que via pela frente.
Então, comecei a seguir os meus sinais e a não comer quando era só vontade e não fome. Perdi 4 kilos. Mas o melhor de tudo é que não penso mais em comida 24h por dia. Nem como mais sem fome só porque é o horário.
Comer com a barriga e não com os olhos me fez comer bem menos. E parar quando estou satisfeita significou diminuir as quantidades. A saciedade chega mais rápida, não fico repetindo o prato.
Escolher o que eu quero me deu mais auto-confiança e auto-estima. Antes eu saía “explodindo da mesa”, com a barriga inchada, sem conseguir respirar. E pouco tempo depois já estava com fome. Sentia raiva de mim e insegurança em relação a estar perdendo o controle.
Agora como menos e passa muito mais tempo para querer comer de novo.
Mesmo com este período de ansiedade que estou passando, não descontei na comida. Muito obrigada!

Mari: Que história legal!

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