Compulsão Alimentar

Como Ajudar Meus Pacientes a Fazer as Pazes com a Comida e com o Corpo

Elisabeth C. Wajnryt Compulsão Alimentar

Você é profissional de saúde e ouve muitas perguntas e comentários parecidos com estes:

-Se você é: Médico Psiquiatra, Endocrinologista, Ginecologista, Psiquiatra, Pediatra, ou de outras áreas

“Essa dieta que o senhor passou não está funcionando”.

 

  • Se você é Psicólogo: “Meu problema é que não tenho auto-estima porque sou gorda”.
  • Se você é Nutricionista: “Como muito quando estou nervosa”.
  • Se você é Fisioterapeuta: “Sei que preciso emagrecer para não sobrecarregar meu joelho, mas não consigo”.
  • Se você é Enfermeira: “Você não conhece algum remédio bom para emagrecer”?

 

Todos escutamos perguntas desse tipo!

 

Certamente você tenta encaminhar estes pacientes/clientes da melhor forma possível, mas eles continuam voltando com as mesmas perguntas ou dificuldades para seguir o tratamento proposto. Ou pior ainda, nem voltam porque estão pulando de profissional em profissional cada vez que sentem que falharam ou que alguma solução mágica está sendo oferecida em outro lugar.

Chances são de que na melhor das intenções, você sugere uma dieta ou tenta ajudá-lo a continuar fazendo aquela que ele está tentando seguir.

Chances são também que o seu paciente/cliente sofra de Compulsão Alimentar.

Nesse caso, suas tentativas não só não vão ajudar como podem piorar o quadro.

Como assim?

As dietas não funcionam. Especialmente quanto mais repetidas ou longas ou restritivas elas forem. E elas ainda por cima agravam os sintomas de Compulsão Alimentar e outros Transtornos da Alimentação em geral.

O que fazer?

-Guiar estas pessoas para a alternativa de aprenderem a fazer as pazes com a comida e com seus corpos, começando pela sintonia com os sinais fisiológicos que são os controles internos naturais para isso: Fome, Seletividade e Saciedade.

-Aprender mais sobre os sintomas que caracterizam a compulsão alimentar, que nem sempre coincidem com Obesidade.

-Conhecer o processo de desembaralhar a fome do comer emocional e poder contar com recursos eficazes para encaminhar soluções através de exercícios e dicas práticas.

-Nós, profissionais que atuamos em áreas ligadas à saúde e/ou à estética sofremos ainda mais pressão que as outras pessoas em geral, para ter um corpo que corresponda aos padrões culturais do que é ser magro e estar em forma. Os efeitos disso na nossa relação com nosso próprio corpo e alimentação merecem ser mais explorados.

Quanto mais conscientes estamos destes fatores, mais confortáveis e potentes estaremos para ajudar nossos pacientes.

capa-virada-da-saúde-SPNa Virada da Saúde de São Paulo vou palestrar exatamente sobre isso, não perca esse evento gratuito! Veja a programação no site e as informações da palestra do dia 7 de abril nesse link.

 

(foto: Vidmir Raic / pixabay)