Quando eu era pequena, minha mãe me ensinou a arte de cerzir um tecido. Ela dizia que como era trabalhoso, só servia para tecidos finos e delicados, numa époça em que as coisas não eram descartáveis. Hoje, como psicoterapeuta de casais, penso muito nessa arte. Casamentos, mesmo os mais felizes, são feitos de um tecido fino e delicado, que pode esgarçar ou rasgar facilmente. Basta acharmos que podemos funcionar no “piloto automático”, “sendo o que somos”, sem cuidado com como falamos ou agimos, dando por garantido, o que hoje em dia é quase um milagre: Relações felizes e duradouras.