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“O orgânico nosso de cada dia”

Elisabeth C. Wajnryt Compulsão Alimentar

“Relaxar é tão importante quanto comer bem e o sentimento de culpa é pior do que alimentar-se mal.”

(Alan Levinovitz, filósofo americano)

Em sua entrevista nas páginas amarelas da Revista Veja de 26 de agosto de 2015, edição 2440,  sobre “O orgânico nosso de cada dia”, Alan menciona como da mesma forma que os dogmas religiosos, o radicalismo nos hábitos alimentares e o stress do perfeccionismo pode nos levar aos transtornos alimentares. Encontro muitos pontos em comum com os capítulos que dedico em meu livro às portas de saída da compulsão alimentar culturais e espirituais. Citando o autor:

“Com moderação, dá para se servir de tudo. Para aproveitar a vida, o importante é ser flexível e não ficar o tempo todo impondo regras a si próprio.”  O conceito paralelo no trabalho que proponho a quem é compulsivo é o de aprender a equilibrar-se saindo do “sair do tudo ou nada”.

A seguir, o filósofo fala de Ortorexia, um dos novos transtornos alimentares, parecido com Anorexia, onde a busca obsessiva por magreza é substituída pela procura de saúde:

“Conheço gente que deixa de ir a reuniões familiares por não saber a origem do que será servido. Ou deixa de mandar o filho a festas infantis por medo do açúcar colorido artificialmente. Viver com medo de ser impuro é viver com medo de estar doente. Não podemos transformar os alimentos em remédios.”

“Comer não é somente um hábito para ser saudável e manter o peso. É também divertir-se com amigos, desfrutar cultura e história.”