Mari está em sua sessão de psicoterapia com Clara:
Hoje é dia internacional da mulher…
Elas vão conversando um pouco sobre isso e Clara pergunta qual o presente que ela gostaria de ganhar.
Mari pensa, levanta algumas hipóteses e diz:
Já consigo comer por fome, escolhendo o que quero e parando quando satisfeita, na minha medida. Também já não como por “fome de boca” como antes. Ainda não sinto isso como algo já estável, sinto que minha compulsão pode voltar a qualquer momento. Acho que é isso que eu gostaria, poder chegar num ponto em que a compulsão de comer e minhas “neuras” com o peso já tivessem definitivamente passado.
Depois dessa sessão, Clara pensa como o caminho é realmente longo, nos impasses e nos passos do processo para resolvê-los, e como vale a pena passar por isso. Chegar num ponto onde a comida e o peso já não são um assunto e a vida emocional pode seguir seu fluxo sem esta defesa.
Clara sorri pensando no presente que ela mesma gostaria de ganhar nesse dia: Estes conhecimentos chegarem a muito mais gente, com muito mais profissionais sendo treinados para utilizar as ferramentas necessárias para ajudar as pessoas a encontrarem seu equilíbrio.