compulsão alimentar

Mari vai ao Endocrinologista

Elisabeth C. Wajnryt Compulsão Alimentar

Mari, sua nova paciente, está à sua frente, ansiosa e com muita expectativa para emagrecer. Você foi muito bem indicado como o endocrinologista para ajudá-la.

Ela conta sua longa história de tratamentos para emagrecer, como já perdeu muitos quilos e também como foi ganhando de volta, não só aqueles que perdeu mas muito mais. Acha que é a idade, ou que não tem jeito mesmo, pois começa bem as dietas mas alguma hora, acaba desandando. Espera que algum novo remédio possa ajudá-la.

Você tem se mantido atualizado com os avanços da ciência nesse campo e tem conhecimentos que podem fazer diferença para ela. E assim começa um bom relacionamento. As coisas parecem se encaminhar bem, até a hora em que os resultados esperados com o peso começam a falhar.

Você se sente um pouco frustrado e na sua opinião, Mari tem muitas desculpas, mas pouca força de vontade.

Na verdade, Mari sofre de Compulsão Alimentar. Ela tem muita força de vontade mas está desconectada de seus sinais fisiológicos de fome, seletividade e de saciedade e come para se acalmar.

Estes pacientes se beneficiam imensamente deste aprendizado:

Comer por fome física e parar quando satisfeita, em conjunto com habilidades de regulagem emocional.

Em geral, esta parceria médico/psicólogo ajuda estes pacientes a se estabilizarem no tratamento médico proposto e na manutenção do peso e de melhores hábitos alimentares.

Além disso, seus índices de saúde melhoram como um todo, já que seu auto-conhecimento resulta em auto-cuidados mais efetivos.

Para saber mais sobre o trabalho conjunto médico/psicólogo entre em contato por email ou mensagem na página do facebook.

 

Fotografia: Pixabay / Bruno Glätsch